segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Reggae no Maranhão - Preconceito e Perseguição


No Maranhão diferente de outros estados onde os governos apoiam e investem na cultura local, a exemplo de Salvador na Bahia, onde o “Axé Music” é um produto fortíssimo atraindo riqueza para a cidade, principalmente através do Turismo, há investimentos em oficinas de arte, dança percussão, fábrica de instrumentos musicais, escolas de formação de novos músicos, etc. exportando o ritmo pra todo o Brasil e pro mundo.

No Maranhão alem do governo não fazer nada pra ajudar o reggae, ainda usa ferramentas de sua estrutura governamental para incomodar o movimento, exemplo; operações, forças tarefas e delegacias especializadas em coibir abusos em relação à questão “sonora”, só que na realidade os únicos eventos fiscalizados e prejudicados na lha são as festas de reggae, onde a policia costuma agir de forma truculenta onde chegam e ordenam que a festa seja encerrada imediatamente, mesmo com todas a documentação legal, geralmente alegando supostas denuncias, e também o som (decibéis) estarem acima do permitido, sobre ameaça de prender quem ouse ligar o microfone pra “dar um piu si quer”. Na maioria das vezes os “Deejays” e responsáveis pelo evento não podem nem mesmo explicar, passar para o publico presente o que ta acontecendo, desculpasse e contar com a compreensão do mesmo. Já houveram casos em que a policia parou a festa, e deixou o “pepino” pros donos da festa que tiveram os bares saqueados (produtos e dinheiro) enquanto o delegado que comandava a força tarefa dava risadas, equipamentos foram quebrados, e ainda tiveram que devolver o dinheiro das pessoas presentes na festa. Uma confusão generalizada causada pela própria polícia (O Estado).
 Recentemente centenas de operações do tipo foram deflagradas contra o reggae, onde é usado um aparato cinematográfico nunca visto nem pra enfrentar o crime organizado e o trafico de drogas, apreendem os equipamentos das radiolas e levam detido o Deejay que estiver operando a radiola naquele instante bem como o responsável pelo estabelecimento, que só são liberados mediante pagamento de fiança e ainda vão responder processo na justiça, em alguns casos já ocorreu de profissionais do reggae, pais de família que estavam trabalhando ficarem de 3 a 5 dias presos, às vezes juntos com criminosos, perigosos.



Sábado no evento Cidade do Reggae aconteceu mais uma clara prova de preconceito e perseguição ao reggae, quando ainda faltava cerca de 10 minutos para o termino do Show a Policia Militar “ordenou” que o evento fosse encerrado, Pinto da Itamaraty pediu que se abrissem os 2 portões de emergência e estava agradecendo o publico e fazendo as suas considerações finais quando um policial militar falou para Pinto que ele encerrasse logo pois o mesmo (o policial) não recebia hora extra, indignando o Proprietário da Radiola Itamaraty. Pinto Itamaraty que é deputado federal exclamou que é parceiro da policia e que o procedimento do policial não estava correto e que se quisessem o levasse preso. Pinto mesmo sendo deputado federal também vem sendo vitima dessa perseguição, onde já teve festas paradas nos bairros Anjo da Guarda e Vila Luizão, inclusive tendo seus dj’s detidos e levado à delegacia. Em várias ocasiões o empresário do reggae e deputado já se achou obrigado a ter que bater de frente com a policia em algumas situações por contra do abuso de autoridade da policia.
Interessante é que o Vice Governador Washington durante esse período de campanha eleitoral tem freqüentado festas de reggae como mostra a foto dele num bar de roots e na festa da radiola estrela do som no papa reggae no dia ultimo dia 22/set. O vídeo também mostra parte do equipamento de uma radiola sendo presa, levada encima de caminão guincho aberto sem nenhuma proteção e posteriormente sendo deixada na chuva em frente ao plantão central da Refesa. É o nosso Maranhão.


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