sexta-feira, 5 de agosto de 2016

12 FERIDOS, 2 MORTOS, 2 MESES E NINGUÉM PRESO!























Hoje completam dois meses da morte do DJ Alexsandro da Radiola Irie FM, vítima de um assalto à renda da festa, no povoado Onça, município de Humberto de Campos (MA), Alexsandro foi baleado na madrugada do dia 5/jun e foi levado para o hospital a cidade de Barreirinhas, região dos lençóis maranhenses, mas não resistiu e morreu durante a manhã, a outra vítima foi o Proprietário do evento, esse foi assassinado na hora, no momento do assalto, covardemente dentro do bar.

O ato criminoso e acima de tudo audacioso, já que o assalto foi com a festa rolando normalmente, com milhares de pessoas presentes, o que causou grande pânico e correria, e deixou além das vítimas fatais, várias outras pessoas feridas. O crime causou grande comoção popular em todo Maranhão, e teve grande repercussão na mídia, gerando até protesto nas ruas, cobrando mais segurança do Governo.

Ao término da referida manifestação em frente ao Palácio dos Leões, Sede do Governo, integrantes do movimento Reggae foram recebidos por assessores do Governador, e prometeram rigor nas investigações e que o crime não ficaria impune, só que, passados dois longos meses, o que se ver é um total abandono do caso por parte do Governo Flávio Dino, que já é tido como o “Inimigo do Reggae”, já que seu Governo protagoniza várias ações (aumento de até 1000% nas taxas, cassação de licenças, fechamento de dezenas de clubes na capital, perseguição de delegados e promotores, truculência da policia nas abordagens das festas de Reggae, etc.) que estão segregando uma das mais populares culturas do estado e tirando o sustento de milhares de pais de famílias (O dono do Clube, o promotor de evento, a pessoa que produz os comerciais, o dono do carro de som, os seguranças, o Porteiro, o bilheteiro, os carregadores de caixas, a pessoa que limpa os banheiros, as pessoas que trabalham nos bares, que vendem o churrasquinho na porta das festas, o que vende o bombom, o moto-taxista que faz suas corridas, os taxistas, etc. enfim, toda uma cadeia que depende do Reggae como fonte de renda.

Após dois meses sem nenhuma resposta da Secretária de Segurança, o movimento Reggae em todas as suas vertentes e a sociedade maranhense exige do Governo Flávio Dino uma explicação sobre a impunidade para esse crime, é hora das pessoas do movimento Reggae que se reuniram com Secretários e com o Governador, que tiraram fotos, cobrarem, o Reggae não pode, e não vai se calar.
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